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BIGDOG: A MULA CIBERNÉTICA

Os soldados americanos poderão, no futuro, contar com a ajuda de um ser que parece ter saído do folclore brasileiro direto para a prancheta dos engenheiros contratados pelo Pentágono: o BigDog, um projeto em desenvolvimento pela BostonDynamics, é uma espécie de "mula-sem-cabeça" de carga.

Veja o vídeo do BigDog em ação

Capaz de carregar 150 quilos, o BigDog foi encomendado pelo exército americano para operar em qualquer terreno. Em locais onde é necessário escalar, rodas e esteiras não têm como competir com a operação de alavanca "natural" das pernas.

 

Por isso, o BigDog é programado para agir praticamente como um quadrúpede natural: ele se equilibra até mesmo quando é traído pelo solo ou encontra algum obstáculo que tenta derrubá-lo. No vídeo, é possível ver o BigDog sendo "abusado" durante os testes: ele balança ao levar um chute, mas não cai. Quando o chão está cheio de gelo escorregadio, o robô sofre como um iniciante em patinação, mas mantém a carga em segurança.

O controle é feito por um computador ligado a sensores de ambiente, giroscópios e medidores de força e impacto. O robô sabe exatamente quanta força deve colocar em cada "junta" para atingir o movimento perfeito.

O desenvolvimento do BigDog rendeu à empresa um contrato de US$ 10 milhões com a secretaria de defesa dos EUA. Não há, no entanto, previsão de quando a "mula-sem-cabeça" vai passar a acompanhar os soldados americanos em confronto.

A mistura de mula sem cabeça, abelha e burro de carga é resultado de pesquisa da empresa especializada em robótica chamada Boston Dynamics. É chamado de BigDog (em bom português, cachorrão), o quadrúpede robótico mais avançado do mundo.

É impressionante como ele consegue se adequar e se equilibrar nos mais variados tipos de pisos como neve, pedregulhos, areia e ainda saltar obstáculos. Isto tudo carregando peso de até 155KG nas costas. O responsável por tudo isto é um sistema computadorizado que controla sua locomoção e sua estabilidade através de sensores. A cada passo ou situação nova, como o chute que ele tomou de um dos cientistas no vídeo, novos parâmetros são calculados e ele é capaz de se adaptar à esta nova situação, se mantendo em pé.

O projeto foi financiado pela DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency).

Para funcionar realmente em um campo de batalha só mesmo na retaguarda, porque na frente e em operações táticas é impossível por conta do seu barulho. Mas imagino que seja uma coisa que possa ser melhorada e estudada aos poucos.

Uma coisa que não ficou muito claro pra mim é: o robô só anda pra frente ? Como programar pra ele sair de um ponto, dar a volta em uma pedra (e não pular) e deixar o material atrás deste obstáculo ?

Bom, de qualquer forma, a idéia é interessante e merece ser aperfeiçoada.

  
 

 

                                       

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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